Satya (“verdade” ou “veracidade”). O Mahanirvana Tantra exalta assim a veracidade:
“Nenhuma virtude (dharma) é mais excelente do que a veracidade, nenhum pecado é maior do que promover a inverdade. Portanto, o homem virtuoso deve buscar, de coração, refugio na veracidade. Sem a veracidade, a adoração (puja) é inútil. Sem a veracidade, a recitação (japa) de mantras sagrados é inútil. Sem veracidade, a prática do ascetismo (tapas) é tão infrutífera como semente em solo infértil. Veracidade é a forma do Absoluto Supremo (Brahman). A veracidade é, de fato, o melhor ascetismo. Todas as ações devem ser enraizadas na veracidade. Nada é mais excelente do que a veracidade”.
Segundo o Yoga Sutra (2.36), o yogin que se ancora nessa virtude adquire um poder paranormal (siddhi) que faz com que o fruto de suas ações dependa apenas de sua vontade.
Segundo Vyasa no Yoga Bhashya, ele nos diz que: “se é para falar, que seja como serviço aos outros e para comunicar conhecimento. Então, a comunicação nã/*rft9o deve ser enganosa, erronea ou infrutifera. Essa definicao combinada intefridade pessoal com fidelisade aos fatos”.
Fonte: Enciclopédia de Yoga da Pensamento (Georg Feuerstein)